Sunday, December 16, 2007

Até 2011 filio-me ao AA

Recebi um e-mail do meu Tio Beto com uma frase espetacular que transcrevo abaixo:


"Troque seu coração por um fígado. Assim, você se apaixona menos e bebe mais!"



Nunca pude comprar aquelas cordas vocais da Fender que tanto queria. Nem o novo cérebro Pentium 2.0. Eu e essa mania das marcas... Mas dentro do contexto "trabalhe feito alucinada durante a semana e acorde na mão do palhaço no domingo de manhã", acho que trocar meu coração por um fígado seria, de facto, duplamente benéfico. E daí que eu poderia dizer, com toda a razão, que sou uma heartless mother-fucker...

Friday, December 07, 2007

A seta e o alvo




não é pelo video. é a música.

e eu? sou a seta.

PS: e que o Tatu não nos ouça... Amém!

Friday, November 30, 2007

Frase da semana

(...)Enfim, ando uma pilha de nervos com os meus problemas e os dos outros, badamerda pra quem inventou a sensibilidade, a moral, o bom senso e a ética, era tudo muito mais fácil se fossemos todos sociopatas.

Minha querida amiga Patrícia disse tudo, sem sequer saber nada do que se passa............

Monday, November 19, 2007

idéia fixa



a letra está uns 5 ou 6 post abaixo...

Monday, November 12, 2007

A via crucis do imigrante - parte 416B

"Pronto, a menina leva este recibinho azul, que vale por 90 dias, mas não se assuste se ele caducar... Entramos em contacto consigo por carta."

Sunday, October 28, 2007

:-(



Isto é um esfregaço de sangue de ratinho infectado com Plasmodium chabaudi. Já há mais de um mês que vejo (e conto os parasitas de) pelo menos 35 destas por dia. TODOS OS DIAS. Ando tão cansada que, quando fecho os olhos vejo as lâminas. Houve uma semana, em que eu dormia pensando 1, 2, 3. 1, 2, 3. E ouvindo o tic-tic do contador.


Mal, não. Muito mal! Preciso de uma pausa. Ou de fazer as coisas com calma. Sei lá. Sei que chego em casa, como e durmo. E nunca antes da meia-noite. No dia seguinte acordo, nunca depois das 7h. Mais um dia de 10, 12h... e ir para casa, comer e dormir.


Houve um dia em que cheguei excepcionalmente às 10h e saí às 18:30h, achando que tinha chegado absurdamente tarde e saído cedo. Daí que a Sofia e a Pola puxaram-me num cantinho e abriram-me os olhos: Não, Lou. 10h pode não ser cedo, mas absurdamente tarde é às 11:30h. E sair cedo, já agora, é sair antes das 17h.


No outro dia li uma frase de um cientista famoso aqui em Portugal que dizia que em ciência é assim: dias de 14, 16 horas, muito trabalho e algumas alegrias no final. Waw! Que herói. Que mártir. Muito bonito, mas isso não sou eu. Não sou eu porque eu não gosto do esforço extremo, porque sou tenaz mas canso-me facilmente. Aborreço-me.


O pior é que, quando ligo para minha mãe, ainda tenho que explicar que não sou workaholic. Estou workaholic e não por opção......... Gaaarrrrr já ia partindo o pc de ódio. O poder que as pessoas têm.
Enfim, tudo isso para explicar porque desapareci da net, do e-mail, dos cafés no meio da tarde... e odeio. Queria ter tempo (e paciência) para fazer as coisas que quero, arrumar meu caderno, limpar meu quarto... Mas hoje só me apetece dormir. Tenho sono e só estou aqui, online, porque estou de pirraça. Queria dormir a tarde toda, mas, a esta hora, já deveria estar no instituto lendo lâminas. E vou. Mas só mais tarde... Saio de casa por volta das 16h e lambam os beiços!!!

Saturday, September 15, 2007

E se pensar aproximasse...

...e se pensar aproximasse, tu estarias aqui.
E comerias na minha mesa,
e viverias na minha casa,
e ouvirias o que digo.

Se pensar aproximasse,
entenderias meus motivos,
aceitarias minhas decisões,
concordarias comigo.

adorarias como penso,
venerarias minha alma e
lerias meus pensamentos...
Sim!

Porque se pensar aproximasse,
estaríamos tão próximos que seríamos um só
e aí, sim, tu saberias o quanto penso em ti.

Wednesday, August 29, 2007

felicidade geral da nação




e dado o sucesso do post "círculo", o meu próximo post será sobre sexo...




Sunday, August 19, 2007

Two halves are equal

Lado A

Viver como se não houvessem perigos, como se não houvessem limites, como se não houvesse amanhã. E sentir tudo de bom e de mau na plenitude daquilo que conhecemos como sentir. Morrer de rir, morrer de dor. Provar do doce e do azedo. Amar. Odiar. Viver na adrenalina da montanha-russa. Mergulhar de cabeça em TODOS os precipícios. Ser apanhado no meio da queda. Ou cair e espatifar-se no chão. Em incontáveis pedacinhos. De modo a nunca mais sem possível colar. E estar pronta para outra.

10 anos a 1000 Km/h.



Lado B

Ter atenção a cada curva. Faróis máximos. Desviar-se de cada buraco. Contornar. Ouvir conselhos. Saber que nem tudo pode ser 100 por cento. Pensar duas vezes e aprender com os próprios erros. Viver no conforto do steady state e evitar assim grandes dissabores. Sem sabor a nada. Feita de aço. Gelo. E não ter nem vontade nem paciência para arriscar. Nem para perder. Nem para ganhar.

1000 anos a 10 Km/h.

Tuesday, August 07, 2007

Straight and to the point

coin operated boy
sitting on the shelf he is just a toy
but i turn him on and he comes to life automatic joy
that is why i want a coin operated boy

made of plastic and elastic
he is rugged and long-lasting
who could ever ever ask for more
love without complications galore

many shapes and weights to choose from
i will never leave my bedroom
i will never cry at night again
wrap my arms around him and pretend....

coin operated boy
all the other real ones that i destroy
cannot hold a candle to my new boy and i'll
never let him go and i'll never be alone
not with my coin operated boy......

this bridge was written to make you feel smittener
with my sad picture of girl getting bitterer
can you extract me from my plastic fantasy
i didnt think so but im still convinceable
will you persist even after i bet you
a billion dollars that i'll never love you
will you persist even after i kiss you
goodbye for the last time
will you keep on trying to prove it?
im dying to lose it...
im losing my confidence
i want it
i want you
i want a coin operated boy.

and if i had a star to wish on
for my life i cant imagine
any flesh and blood could be his match
i can even take him in the bath
coin operated boy

he may not be real experienced with girls
but i know he feels like a boy should feel
isnt that the point?
that is why i want a coin operated boy

with his pretty coin operated voice
saying that he loves me that hes thinking of me
straight and to the point
that is why i want a coin operated boy.

Dresden Dolls

Friday, August 03, 2007

Círculo

Acho uma graça como as coisas na vida são cíclicas. E como tudo acontece mais ou menos da mesma forma, de tempos em tempos. Pelo menos comigo. Talvez seja porque tenho sempre essa tendência de pender para um dos pratos da balança. Muito bem agora, muito mal depois e muito bem logo a seguir. Não existe equilíbrio nem nada próximo. Talvez seja só porque é assim com todo mundo. Mas é facto que é impossível não comparar e ver as semelhanças (e diferenças) gritantes.

Namorei com o Massao, por aaanos... Terminamos e fiquei um tempinho sem ninguém. Lembro-me que ele disse que eu agora namorava com a Alcira. Depois, namorei com o Marco mais outros anos... Agora que terminei com ele e estou um tempinho sem ninguém, namoro com a Natália. Tudo igualzinho.

Mas diferente... muito...

Wednesday, July 25, 2007

Colecção de Vernáculos - 1 de 762489927

vernáculo do dia - tradução de TANDEM

CONCATÂMERO




Lindo, não?

Sunday, July 22, 2007

Who the fuck are the Arctic Monkeys??


Na última quarta-feira fui ao concerto dos Arctic Monkeys. Depois de um fim de semana hard core, insónia de domingo para segunda e febre de segunda para terça, garganta inflamada e mais toda sorte de azares, fui assim mesmo. De jeito nenhum faltar. 28 euros pelo bilhete para o concerto mais aguardado desde o verão do ano passado, quando descobri (e logo a seguir apaixonei-me por) esta banda que tem estado presente na minha vida e na minha discoteca pessoal em posição de destaque. Nem era pelo dinheiro. Era porque não podia perder em hipótese alguma.


O concerto foi aberto pelos portugueses X-Wife, muito bons, por sinal. Têm um tecladista, que é o destaque da banda, e um baixista "todo-duro" que é o mais empolgado! 40 minutos, very nice, ok. E eu, no alto do puleiro (já não havia bilhete para platéia, só camarote!), já começava a ter febre de novo, entre um concerto e outro.


Mas eis que após mais 40 de intervalo, entram eles. Teenagers. Ok, teenagers não, mas 20 e poucos, muito poucos mesmo. Cantaram as músicas mais animadas, sem parar, umas atrás das outras, com aquela energia contagiante. Não falam muito com o público, é verdade. Mas não é preciso puxar pelas pessoas quando se tocam aquelas músicas e daquele jeito. Eu nem sei como não caí do puleiro. Tudo lindo, tudo perfeito. Parecia nem sei o que. Um momento... como se tivesse vivido até aqui para chegar naquele puleiro, à esquerda do palco. Àquela distância... E ver... E ouvir... Parece ridículo, eu sei. É ridículo, acho eu. Mas foi assim que senti. E como a história é o que realmente importa, muito mais do que a "verdade", fica assim. Foi o momento pelo qual vivi até hoje.
Mas o concerto? Bem, o destaque (para além do óbvio Alex Turner revirando os olhinhos cantando com aquela voz e aquele sotaque e aquelas letras que falam de brigas em filas de discoteca com um lirismo inimaginável e de rompimentos e traições com uma sensibilidade absurda sem pieguice) vai para o baterista que é o motor por trás da emissão daquela energia toda. Aliás, duarante a maior parte de show, pareceu-me que a banda eram só os dois, como White Stripes já provou ser possível e mais que bastante. Mas o guitarrista, "o bonito", não deixava de ter seu charme mais que britânico (estilo Oasis), na sua alienação...
Mais uma vez, vejo-me frente àquela pergunta: quem caralhos deu a esses garotos o direito de compor as músicas e escrever as coisas que me tocam assim??? Atrevo-me a dizer que olho hoje pros Arctic Monkeys como pros Beatles. Com aquele carinho de quem vê um familiar ou amigo próximo no palco. E tive os mesmos sintomas de quando deparei-me com o Ed Vedder, no ano passado. Euforia total nas 24 horas seguintes e uma crise de abstinência de adrenalina passadas 48 horas.
Do me a favour and keep on putting more Tabasco on my Bloody Mary. Pleaaaaaase!!


Wednesday, July 11, 2007

Overdose de Mestre


Passamos este fim de semana a despedirmo-nos da Cynthia e do Bersoza. A Cynthia veio cá, directamente de Manaus, para passar 3 semanas fazendo PCRs e identificando mutações... Já o Pedro Bersoza é um outro engraçadíssimo que veio de Madrid para sei lá o que, mas provavelmente também para identificar mutações...LOL

Duas figuras ímpares... a Cynthia foi embora no domingo, e o Bersoza foi embora hoje... :-(

Mas o bom, é que sempre há a esperança de que (como uma colaboração é uma colaboração) eles voltem daqui a pouco tempo!

Então, como a idéia era curtir ao máximo, o nosso orientador Pedro Vitor, o Mestre, participou do nosso fim de semana e estivemos com ele até a exaustão...lol





Sexta, fomos a um barzinho. Aqui, Cynthia e o Mestre









E eu aproveitei para estrear meu maravilhoso vestido de bolinhas... Aqui com o Bersoza.












Encontramos lá com o Dusan, o Axel e a Sandra (a mulher top model do Dusan). Este era o lado "gringo" da mesa...











De lá fomos para o maravilhoso Jamaica, que bombou!!





A dupla inseparável: Bersoza e Pola







No sábado fomos jantar a Sintra, na casa dum amigo do Mestre, que não trabalha no instituto, mas é outro maluco!



Aqui, agarradinhos para caber todo mundo na foto...












é... quem tirou a foto foi o Mestre... não dava para não rir feito uma perdida.







E aqui com o Espanhol...


No domingo, acordar às 5:30h da madruga para levar a Cynthia ao aeroporto... é... e depois aguentaro domingo mais longo da história!!!!!! enfim....

Aqui, esse instituto é um pára-raio de maluco!

Friday, July 06, 2007

Que nem pinto no lixo!!

Comprei um computador novo!! Finalmente!! Agora vou poder postar tudo, todos dias!!! :-D

Ou não...

Wednesday, July 04, 2007

So it seems...

Hoje parece q é o primeiro dia de verão... sim, porque até então, vinhamos tendo uma primavera ranhosa, insuportável. Havia até uma teoria de que a Península Ibérica ter-se-ia destacado do continente e teria boiado até juntar-se ao Reino Unido.

Hoje parece sexta-feira, apesar de ser quarta. Quero ir para casa e não posso. Tenho q ficar aqui. E já que fico, podia ir trabalhar. Trabalho não falta, aliás... mas não apetece NADA...

Quero ir pra esplanada beber cerveja. Não! Quero ir pra casa dormir. Ler. Sei lá... Acho que é a TPM. Já. E de novo.

Wednesday, June 20, 2007

Foto Dam



Finalmente publico as fotos de Amsterdam. Aliás, algumas... porque a era da fotografia digital veio para testar, acima de tudo, nossa capacidade de síntese.
Atendendo então ao desafio, selecionei aquelas que melhor representam o espírito da cidade!





Bicicletas

A começar pelo básico. Elas estão por toda parte! Quase fui atropelada várias vezes, não pelo tram, não pelos poucos carros (que obedecem RELIGIOSAMENTE todos os sinais de trânsito) mas por elas. Por duas ou três vezes fui fulminada por olhos azuis/violeta por estar no lugar errado na rua... ou seja, no caminho das bicicletas...


Muitas bicicletas!!

Para confirmar minha tese, mostro um estacionamento de bicicletas... A minha era aquela ali... (LOL)


Buzina

Este é o objecto cujo som é capaz de disparar uma descarga de adrenalina no meu sangue, capaz não só de disparar meus batimentos cardíacos, como fazer-me saltar como um gato pro telhado! E como os holandeses são pessoas muito criativas, enfeitam tudo. Até as buzinas...

Tour de bicicleta

Não, isso não é mais uma demonstração de criatividade decorativa. Na verdade é criatividade funcional. Já que o lance em Amsterdam são as bicicletas, porque não passeios turísticos de bicicleta? Em laranja, ainda mais típico!



Casas na água

Mudando de assunto, outra coisa muito abundante em Amsterdam são os canais, rios, riachos, etc... Por isso, como metade daquela terra foi roubada do mar, natural é que as casas dêem com as portas directo para dentro dos seus barcos. Piratas!


Coffee Shop

Outra coisa que não se pode perder numa visita à Holanda são as famosas Coffee Shops. E como o mal está na cabeça de quem o vê, e como lá tudo é legalizado, o coffee shop é parada obrigatória!


Alien

e depois da Coffee Shop, fazer novos amigos, não podia ser mais natural!




Monumeto à trabalhadora de rua

Continuando o passeio, não podíamos evitar o Red Light District. Mais uma daquelas paradas obrigatórias ao turista que lá vai. Aqui o monumento às trabalhadoras de rua e nele o nosso respeito. (as vitrines ficam para uma próxima oportunidade...)

Condomerie
Para provar a obrigatoriedade destas paradas que tenho indicado, aqui mostro uma loja de camisinhas com uma comissão de velhos e velhas à porta, maravilhados!


Mais uma prova da criatividade daquele povo vicking! Este ex-ônibus estava no meio de uma feira de artesanato e coisas alternativas. Lindo!

Mictório

Continuando na onda da criatividade e liberação dos preconceitos, temos aqui um mictório público. Afinal, se não conseguimos que os homens aguentem um pouquinho para fazer xixi em casa, que ao menos não seja nos muros, árvores, ou atrás dos carros....

Esplanadas

Bem, e para que juntarmo-nos todos a volta das mesas??? Bom mesmo é sentarmos na esplanada de frente para rua, a ver o movimento. E, com sorte, de frente pro sol.


Minha loja

Não sabiam, não é?? Mas a verdade é essa e foi recentemente descoberta... Eu tenho uma loja de plantas em Amsterdam, próxima à Joseph Israelskade. Lindo, né??

Wednesday, May 30, 2007

Aniversário

Hoje o blog completa 2 anos. Dois anos de imensos desabafos e de muitas alegrias também. Muitas vezes "postadas" e nunca lidas (ou pelo menos, quem leu não deixou aqui nenhum comentário). Ou ainda lidas pelos mesmos fieis 2 ou 3 que sempre aqui vêem (que eu sei que vêem sempre, mesmo quando não comentam) para saber de novidades ou das novas sandices que atravessam minha cabeça. De início, o blog tinha um nome I must have died a long time ago, que era um verso duma música do David Bowie, cuja tradução correta eu nunca soube... mas para mim, sempre a li, como sendo a expressão de um momento no qual a realidade é ruim demais para ser algo da vida, sendo assim, provavelmente, uma visão post mortem do inferno.

No meio do caos em que tudo estava, sempre tentei não mandar indiretas, nem mensagens criptografadas no meio dos posts, coisa que minha natureza de ser humano nem sempre me permitiu evitar completamente. Hoje, para subverter tudo, como é um dia de festa (e nos dias de festa normalmente permitimo-nos cometer alguns excessos) vou deixar aqui mensagens que nunca entreguei, apesar da intenção inicial. Não indico para quem são e a quem servir a carapuça que encontre forma de lidar com isso........






UNSENT



"Please forgive me, for my distance
The pain is evident in my existence
Please forgive me for my distance
The shame is manifest in my resistance to your love
"
Desde a primeira vez que estive contigo sempre pensei nesta música como
associada a você. Sinto muito por ter sido covarde, porque essa é a verdade. Fugi. De você, de mim. Mas, de qualquer forma, você merecia coisa melhor. Muito melhor. 06-05-2007




É assim que nos vejo. Todo esse carinho, todo esse amor.

Te amo. ??-10-2004







Quanto tempo! Caraca... Nesta semana não tenho tido aula à tarde, então, qualquer dia desse vou lá na tua casa... Mas agora que estou aqui em forma de carta, vamos falar das novidades... Tanta coisa aconteceu comigo que eu nem sei por onde começar. 06-10-1997





"para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro"
Não deu para trazer o que você pediu, mas pelo menos uma promessa eu cumpri. 14-05-2007




...você conseguiu viver uma vida super-dura (...) com problemas que eu sequer imagino, e eu nunca, mas NUNCA vi você com peninha de si mesmo, lamentando o que poderia ter sido e não foi. E é por isso que eu já não me desespero mais. 24-07-2004





Sonhei com vc esta noite. Sonhei que você tinha me convidado para jantar. Foi maravilhoso! Depois do jantar, fui até a sua casa e ficamos lá por horas. Acordei feliz e com saudades. 08-09-2005




Sinto a tua falta. As coisas que só vc diz. A maneira como você me faz rir. A tua presença. Sinto a tua falta. Não sei porque, mas realmente preciso de você. Muito. 24-03-2006

Something in the way you love me won't let me be. I don't want to be your prisoner so baby won't you set me free (...) Just trying to understand, I'm giving all I can 'cause you've got the best of me. Borderline - feels like I'm going to lose my mind. You just keep on pushing my love over the borderline. 08-10-1998


Cada dia que passa se torna mais difícil saber o que é certo e o que é errado. Queria que vocês me compreendessem, e queria (juro!) compreender vocês também, e talvez assim, pudéssemos ser mais felizes... 28-10-1996




obrigada pela companhia

Tuesday, May 29, 2007

Amsterdamned!

Amei Amsterdã. Fui lá para o 5º Congresso Europeu de Medicina Tropical, que na verdade não foi tão bom quanto a pompa que o envolvia prometeu. Na verdade, eu, como todos daqui do Instituto, fomos ao congresso muito mais pela cidade do que pelo congresso em si, L-Ó-G-I-C-O. É uma cidade muito bonita para quem gosta de casas castanhas com janelas brancas e rios e rios e rios em ruas arborizadas. Não vou estar aqui com a pretensão de fazer uma resenha, mas digo apenas para qualquer interessado em dirigir-se a Amsterdã: CUIDADO com as bicicletas.

Depois de voltar de lá, venho com aquela sensação de que tudo é perto. O mundo é minha casa e já meio que sonho com minhas próximas férias. Sinto a necessidade de uma cidade cosmopolita, para me encher das novas tendências e estar perto de quem é avant-garde. Talvez Londres, já que, para Nova York seria preciso um visto e talvez uma benção do Papa para entrar na terra prometida "America".

Por outro lado, penso do fundo do meu coração que já estou farta de férias e que nunca seria capaz de planejar outra viagem antes do ano que vem. Agora quero (e preciso!) começar a trabalhar a sério nas experiências para o meu doutoramento. Voltar a ler e a saber o que fiz e o que tenho que fazer. Para quem me conhece bem, acho que é óbvio que, um mês afastada da bancada já foi suficiente para varrer por completo da minha mente tudo o que fiz este ano (o que não foi muito, anyway...). Ainda para quem me conhece bem, fica a minha surpresa de descobrir (ou confirmar) que sou mesmo workaholic e que, muito tempo sem trabalho, leva à sensação de inutilidade. Nem quero pensar no que vai ser quando eu me aposentar...

Assim que tiver fotos, publico algumas aqui. Senti falta de muita gente, em especial da Nat Nat, que já lá esteve com a sua sister, soul-mate and counterpart Tomoko. Eu estive com ela dois dias antes de ir e fui idiota suficiente para não perguntar nenhuma indicação. Mas não serei idiota em perder a chance de partilhar experiências, que, com certeza, são sempre pelo menos divertidas...

Monday, May 21, 2007

In between days

Na próxima quarta-feira viajo para Amsterdã. Não, não pensem que vou me divertir... Quero dizer, vou me divertir, mas a viagem é para o 5th European Congress on Tropical Medicine and International Health. Mas enquanto isso, deu para me re-ambientar com minha casinha, com Lisboa, com meus amigos. Voltei muito mais social do que estava quando fui para o Brasil, e mesmo quando estava lá, ainda estava muito anti-social. Cheguei aqui com ânimo novo, mas em alguns momentos pisando leve em terrenos arenosos.

Passada esta semana, sinto como se a viagem representasse um turning point na minha vida pessoal, a partir do qual, pretendo (ou assim quero) por fim em estórias pendentes, confirmar incertezas e abrir novas portas. A estabilidade profissional traz desses benefícios.


Liguei para minha mãe na sexta-feira e senti-me muito próxima dela. Próxima por dentro, e assim, a distância física ficou ainda mais pungente. O mesmo aconteceu quando falei com a Alzinha no chat do gmail... há poucos dias estava ali, e agora... enfim, nem liguei para o meu pai... não tive forças...

Muito louca essa coisa de estar perto ou longe das pessoas... porque, nem sempre a distância física equivale à distância emocional.

Thursday, May 17, 2007

Home is where your heart is - part II

Pois é, aqui estou eu, de volta a Portugal!
Deixar o Rio de Janeiro foi muito ruim, mas sempre tive o "alento" de estar a caminho de Teresópolis. Quando saí de Teresópolis, tinha o "alento" de ir para Maricá. Mas quando saí de Maricá... bem, não tinha mesmo alento nenhum senão pensar que estaria voltando para a vida que deixei, e que, ultimamente, tem sido muito boa para mim, devo acrescentar. Aliás, engraçado como senti mesmo falta disto.

Do Brasil ficam muitas saudades das pessoas que revi, muita pena de não ter visto todo mundo que queria, gratidão pelas coisas boas que aconteceram, e uma familiaridade que eu julgava perdida, mas que existe, e que bom que é assim!

Alzinha e Ro, agradecimento público pelo vosso esforço hercúleo de ir até ao aeroporto no domingo... Não há palavras... Sinto um buraco no peito todas as vezes que penso que vocês só estão ao alcance do meu e-mail, via satélite.

Monday, May 07, 2007

Uh Terê-rê

Estou em Teresópolis, cidade do Pico do Dedo de Deus, da serra dos Órgãos e da casa do meu pai. Estamos no Outono e está um frio danado. Apanhei uma gripe que quase me matou na sexta e no sábado, mas agora estou melhor (o que, aliás, foi muito bom, porque morrer no fim de semana é que não dá, né??). Está sendo muito bom rever meu pai e retomar todas as discussões políticas e filosóficas que sempre surgem quando conversamos, mesmo quando sobre banalidades. Tinha saudades e vou sentir saudades. Acho que nem é preciso dizer...

Amanhã parto para Maricá, que é uma cidade de praia, onde minha mãe mora. É muito provável que só tenha oportunidade de voltar aqui na semana que vem, já em Lisboa. E aí, é de volta à vida real... estranho como parece que já estou de férias há meses!!!!!!!

Sunday, May 06, 2007

Fosforilobox

Esta festa ficará para a história, como todas as que fui no Rio... Mas esta ficou marcada pelo estilinho Emo, pelas fotos (ou tentativas de fotos) Ellus/Levis, pela dança característica e pelos episódios divertidíssimos.


Vamos começar com a apresentação: para quem não reconheceu, esta sou eu, de amarelo, SEM black eyeliner, sem chapinha... Transfigurada!!! LOL



Foto perfeita. Parece que a moda agora é fazer fazer fotos Ellus/Levis, mas na tentativa de parecer sérios, ficávamos sempre com cara de idiota... Pelo menos nesta, estamos ao natural! ;-)





Esta é a Val. Linda, né? Uma pessoa maneiríssima e mega fashion com aquelas madeixas roxas no cabelo! E por falar em cabelo, destaque para o melhor do Emo hair... (deus me livre!!)




Momento óculos escuros. Ninguém bate estas duas! Quanto charme, quanto glamour! Alzinha e Val no seu melhor!



Mais uma do momento óculos escuros. Gosto de chamar esta de "Lobo mau e o chapeuzinho amarelo"...



Ai, que mimo! A Al e o Wan, seu mais novo futuro melhor amigo no mundo inteiro!!!!!! :P



A Pin up girl. Aquela jaula da Fosforilobox era mais que divertida!! Aquelas barras dão altas idéias para danças... eu me senti no cabaret!

Friday, May 04, 2007

Her name isn´t Rio but I don´t care for sand

Bem, minha estadia mais que relâmpago pelo Rio de Janeiro durou 6 dias. Dias que voaram tão depressa que eu deixei de ver várias pessoas, deixei de ir à vários lugares. Mas como eu sou a pessoa que vai pro Tibet, vamos nos concentrar naquilo que deu certo. Então, vou postar aqui algumas fotos do Get Together no Albergue da Al.



Eu e a Alzinha, com ar de quem está up to something.... Marca-se aqui meu bronzeado moreno jambo!





Alessandra, mais conhecida pelos pessoal da comunidade como Jandira. Famosíssima autora de expressões como "Eu gritei Barrabás!" e de palavras como o empregadíssimo "desnecessary". Temos que arrumar uma foto melhorzinha, hein Nem...



E por falar em foto melhorzinha, esta custou pra sair! O Dário é um figuraça que trabalha noAlbergue. Impressionante como um homem tão bonito consegue ficar tão feio em absolutamente todas as fotos!





O Reencontro. Já fazia tanto tempo que não via o Massao, e entretanto esta sensação só durou no primeiro momento. Pena que não deu pra ver Helena...





Al e Wan, mais uma vez onipresente (e isso transparecerá nas fotos futuras)!!


Existem ainda mais fotos desta noite (ou assim quero crer) que ficaram na câmera da Al. Tenho ainda fotos na minha câmera do século passado, que só revelarei em Portugal...
Depois tem mais!
Para quem tiver interesse, uma pequena publicidade: Walk on the Beach Hostel




Friday, April 27, 2007

Home is where your heart is

É. E afinal era mesmo realidade. Aqui estou eu. Há dois dias. Dias estranhos!!! Tudo que eu achei que seria familiar é estranho e o que eu achei que seria estranho é familiar. A única coisa que não muda de posição é a Al. Com quem ainda não tive a chance de conversar. LOL Ela foi me buscar ao aeroporto, ficamos falando de quarta para quinta até quase amanhecer, depois, na quinta, almoçamos juntas e falamos por mais de 2h. E ainda não arranhamos nem a superfície. Tanta coisa, tanta coisa! Engraçado, não é??? E falamos sempre, e-mails longos. Enormes! Todos os dias!!! Muito engraçado.

Engraçada também é a mudança de paradigma que uma viagem faz. E a confirmação do que tem importância real. E a dissolução daquilo que, na verdade, não é.

Queria publicar aqui uma foto, mas não tenho... fica registrada a vontade.

Monday, April 09, 2007

Fairy Tales

Fiz uma reserva. 25 de abril é o dia. Será possível?? É preciso crer. Também é preciso derreter o gelo. Amolecer o adamantium. Tudo corre bem e não tem porque correr mal. Mas por que a sensação do piano suspenso sobre a minha cabeça não me abandona? E não deixa a mão quente ao toque. E não deixa a mente aberta e o coração macio? Não. Não. Não.

Esta sou eu. Com o vinco da perversidade no canto da boca. Como Dorian Gray.

Wednesday, March 28, 2007

Yeeeeeeeeeii

Dia 28 de março foi um dia longo. Acordei cedo, tive aulas no curso de Biologia Molecular, ainda vi lâminas, matei ratinhos (é, eu sei que para alguns isso ou soa como crueldade ou não faz sentido algum, mas esta é minha vida cientista!), fiz extração de proteínas, fui ao lounge ter com as pessoas, fui para casa e ainda liguei para meus pais. Sem falar nas chamadas e mensagens que recebi ao longo do dia.

Pronto, resumida e objetivamente, foi assim o dia do meu aniversário.

Mas o que acontece é que isso não explica nem um décimo de tudo que se passou. Por outro lado, mesmo que eu ficasse aqui horas a descrever tudo em pormenor, ainda assim tenho a certeza de que não seria suficiente para exprimir o quão feliz foi este dia! Feliz porque mesmo quem estava ausente, fez-se presente (nem que fosse para falar comigo a quilômetros de distância), quem estava presente, além do carinho ao longo do dia, pôde demonstrar a atenção diária em forma de prendas que, muito mais que o valor físico, refletem exatamente isso: atenção. Uma atenção que, aliás, eu, por vezes, não tenho. Isso é uma falha grave, eu sei, nada merecida pelas pessoas tão especiais que me cercam.

O mais engraçado é que o aniversário é meu, mas queria mesmo presentear cada um com o dobro, o triplo (!!!) do carinho que recebo e fazê-los a todos sentir, todos os dias, o quão especiais são e o quanto representam para mim!

Muito obrigada a todos que existem na minha vida. Espero que eu viva sim, muitos anos, mas sempre sempre na vossa companhia!

Tuesday, March 20, 2007

Sabedoria de Pola

"Eu queria um iate... ou pelo menos alguém que me deixasse dar uma volta num iate.
Mas não tenho. E??? Sobrevivo muito bem, obrigada."

Maravilhas do senso prático!! :-D

Sunday, February 25, 2007

O que eu vejo da minha janela...

Vejo outras janelas. Vejo o céu, tão azul e o sol que tinge o quarto de amarelo. E um cãozinho que me lembra minha mãe. E um gato branco atrás da parede de vidro. E o sol... e o sol...

Depois de tudo Tudo TUDO.......... nada melhor do que conseguir aquilo que tanto se quis. E ser feliz. Muito. Nem que por alguns dias. Ou meses. Parece que tudo funciona na perfeição.

O mundo gira à minha volta, tudo corre como de costume. Problemas, todo mundo tem, e eu também. Mas são problemas solucionáveis. Confesso que ainda olho por cima dos ombros, de vez em quando, meio que a espera do tsunami. É verdade. Mas por outro lado, se eu não estivesse feliz agora, seria mesmo um tipinho digno de pena.

Há tempos, porém, eu cheguei a achar que tudo de ruim que uma pessoa passa é como o anel Um. Deixa uma marca indelével e mesmo quando de volta ao Shire, nunca mais faríamos parte daquilo. Lembro que tempos depois mudei de idéia, e fiquei contente de perceber que não. Continuava a mesma, limpa, pura e pronta para ser feliz de novo. Estava errada! Hoje, descobri que a virtude está, para variar, no centro. Sim, estou pronta para ser feliz de novo. Mas um novo feliz. Diferente do outro de antes. Porque o anel Um marca mesmo. E a marca é indelével sim. E dói. - Frodo e eu. Irmãos para sempre. - Sei que nunca mais nada nem ninguém vai conseguir mover o centro de gravidade do meu universo da maneira que eu permiti. Porque eu não vou mais deixar. Nada de relâmpagos e grandes trovões. Nada de furacões. Agora é nice and easy. Brisas leves, numa tarde de primavera! Porque existem coisas nas quais vale a pena investir, outras não. E a úncia pessoa que vale o meu sacrifício sou eu. Mais ninguém. Porque depois do meu sacrifício, invariavelmente (e mesmo que de forma inconsciente) espero por um sacrifício igual em retorno que obviamente nunca vem. Nem deveria vir, não é? Assim, mais vale não sacrificar nada. Mais vale ser livre. E olhar para fora, com a janela escancarada e sentir que mesmo que tudo possa entrar, entra só o ar... e o sol... e o sol...

Saturday, February 24, 2007

Instrospecção

Pergunta da semana: Por que nós, pessoas falíveis e mortais, fingimos sempre sermos feitos de aço quando na verdade somos feitos de carne e osso??

Reformulação: Se todo mundo sofre, todo mundo sente, por que encaramos os nossos próprios limites como se vivêssemos em meio a seres perfeitos??

Que idiotice! mas enfim...

Thursday, February 08, 2007

Newsletter de Janeiro

Aí então eu me mudei. Tenho agora um quarto num 3º andar (que mais parece 4º), com janela e varandinha onde o sol bate nos fins de tarde. Divido com duas meninas, uma daqui do laboratório, a Natália, e outra que não conhecia, a Marcela. As duas são maravilhosas. Tem ainda uma gatinha que também é um doce e que me aquece a noite nos fins de semana em que a Natália viaja. Parece que tudo foi feito sob medida para mim. Tudo lindo. Estou feliz. Melancólica, mas feliz.

Enquanto isso, na Bat-caverna, eu ando tentando me concentrar em estar estável, depois de tantas mudanças tão profundas. Não tem sido fácil. Estabilidade, logo para mim que sou a montanha-russa em pessoa... Tenho ouvido meus discos velhos, tenho falado de mim, dos meus pais, da vida e de filosofia com muita frequência e com pessoas diferentes... novas... Arrumado as gavetas, tirado as aranhas... Tem sido bom. Muito bom.

Tenho saudades. Da minha mãe. Do meu pai.


Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só.

Porque esperar se podemos começar tudo de novo
Agora mesmo
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer.

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só.

Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor
E toda dor vem do desejo
De não sentimos dor.

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só.

Legião Urbana