Friday, March 31, 2006

Que alívio!

Bem, hoje livrei-me de um fardo. Entreguei a minha candidatura de doutoramento na FCT. Socorro! Estou exausta! Parece que trabalhei feito uma diaba por semanas e semanas. ODEIO BUROCRACIA, ODEIO!!!!! Tenho me sentido até doente, esses dias, e agora que aquilo foi entregue e a sorte está lançada, só volto a pensar nisso de novo em julho (que é quando sai o resultado!). Sorte a minha que eu sou boa em fingir que está tudo bem quando o motivo do sofrimento está cronologicamente distante.
Bem, se conseguir, a bolsa começa já em outubro! Mais tardar em janeiro!

Agora que isso já foi, começará outra via crucis, mas isso é outra estória!
I learned not to cross the bridges until I come to them!

Wednesday, March 29, 2006

Grazie

Ontem foi um dia maravilhoso. Não porque foi meu aniversário, mas pelas pessoas maravilhosas que conheço, e que fizeram desse dia mesmo especial! Foi muito bom mesmo. Só consigo me sentir grata por todas as pequenas grandes coisas que cada um fez, e que me deixaram mesmo contente. Porque o importante é saber que sou tão querida, tão amada por pessoas tão especiais!! Isso foi o melhor presente que eu poderei receber!

No lab as meninas fizeram festinha semi-surpresa, com direito a bolinho com velas, mousse de morango, coca-cola e até super bock!

Em casa, tivemos jantar, bacalhau com natas maravilha e litros de vinho rose que me garantiram ouvir hoje a primeira frase do dia: "Ai, acho que estou de ressaca!" Ao que eu prontamente respondi: "Eu também!"

Muito carinho, muitos beijinhos, muitos abraços. Muito obrigada! Pelos telefonemas, pelos e-mails, pelas mensagens, pelas festinhas, pelos sorrisos, por tudo!

Wednesday, March 22, 2006

ai ai ai ai ai minhas encomendas!!

por que eu sou uma pessoa mono-tarefa?? isso é irritante!
I WISH!

Saturday, March 11, 2006

Steady Steady

Eu queria ser como essas pessoas cujas prioridades, necessidades e objetivos são totalmente claros, pré-definidos, certos. Mas a verdade é que eu sou o extremo oposto. Tudo em mim é relativo. E quando eu descubro que algo é muito importante, isso só se aplica àquele contexto. Se o cenário muda, pronto, muda também o mínimo aceitável para uma sobrevivência feliz. Aliás, esse mínimo já significou mais, já significou menos. Assim, fica muito difícil tomar uma decisão importante baseada em conceitos que mudam o tempo todo, e ter a certeza de que amanhã eu não vou me arrepender. Além, é claro, de uma certa sensação de perda de tempo: construir tudo agora, sabendo que, após virar a próxima curva, terei de destruir tudo e construir tudo de novo.
Sou uma formiga nómade.

obs: nada bate a imagem do ano "merda movediça", mas eu me esforço :D

Friday, March 10, 2006

se eu fosse o Eddie Vedder

I will light the match this mornin’, so it will guide me home
Watch as he lies silent, for soon I will be gone
I will stand arms outstretched, pretend I’m free to roam
Oh, I am not free at all, I can't be alone...
How much difference does it make
How much difference does it make, yeah...

I will hold the candle till it burns up my arm
Oh, I’ll keep takin’ punches until their will grows tired
Oh, I will stare the sun down until my eyes go blind hey,
I won’t change direction, and I won’t change my mind
How much difference does it make
How much difference...

I’ll swallow poison, until I grow immune
I will scream my lungs out till it fills this room
How much difference
How much difference does it make

Wednesday, March 08, 2006

O Puzzle

Existem vezes em que olho para as coisas e tudo parece um grande puzzle já montado por outra pessoa. Obviamente maluca, uma vez que todas as peças estão mal encaixadas de uma maneira tal que, para desencaixá-las, algumas irão inevitavelmente partir-se. E como ninguém quer destruir o puzzle, por mais sem nexo que a figura pareça, por mais tortas que as linhas estejam e por mais misturadas que as cores fiquem, não apetece muito tentar montá-lo outra vez, afinal, são tantas peças, e tão pequenas! A gente pode até aprender a gostar dele assim...
Mas a verdade, é que mesmo a arte moderna (que muitos chamam de rabiscos) também faz sentido. E o puzzle, do jeito que está, não. Mas o pior não é a inevitabilidade da reconstrução, nem da destruição de algumas peças. O pior é a consciência de que aquela pessoa maluca, que há muito tempo atrás montou o puzzle, fui eu.