Sunday, August 23, 2009

Amanda, my love!

Ontem, fui ver a Amanda Palmer.
Desde que conheci esta mulher, em 2006, que a amo. E porque usar a palavra "amor"? Na maioria dos casos, tudo o que digo é feito com um exagero desmedido. Mas nesse caso, a palavra está mais do que bem aplicada.

Ontem fui ao concerto e queria escrever aqui sobre o quão maravilhoso é ver Amanda. As mil faces que ela revela a cada música, a cada minuto. Tenho a certeza de que eu e só eu sinto o que sinto por ela e, mesmo sabendo que qulaquer fã, diria o mesmo, de forma ordinária, sinto revolta e tento buscar outras maneiras de o dizer. Sinto-me até ofendida pela possibilidade de todas aquelas pessoas que se reuniram ontem na Picture House, em Edinburgo, sentirem o mesmo.

Agora pergunto-vos... o que é isso, se não amor?

Olhar para alguém e ver-se a si mesmo refletido... ou aquilo que gostaria mesmo muito de ser. Ver-se perdido em admiração cega. Ver-se a chorar com a dor e a rir-se com as subtilezas do sarcasmo... Amor sim! E digo mais... amor próprio. Amor por si próprio. Por mim.

Ela cantou várias músicas do álbum novo, algumas outras que eu não conheço e umas poucas dos Dresden Dolls. Oh, como ela sente a falta do Brian. Como EU sinto a falta do Brian... Que pena!

Enfim, o concerto foi indescritivelmente bom. Por isso, não vou descrever.

Wednesday, August 05, 2009

Nobody is home



Se todas as vezes que me sentisse mal chamasse o médico,
Se todas as vezes que me sentisse só chamasse um amigo,
Se todas as vezes que sentisse o silêncio ligasse o rádio,
Estaria sempre saudável, acompanhada e em festa.
Mas isto não significaria que estaria feliz.

Actualmente, não há ninguém em casa.
E onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, eu - e mais ninguém - vou estar sempre lá.


Data marcada para a eutanásia: 14 de Setembro de 2009