Eis então que decidi-me por ver o Labirinto do Fauno, que já está no meu computador há décadas... o filme é em espanhol, não havia legendas e eu pensei: "Ah, que se lixe! Quem é que precisa ter espanhol como língua mãe para entender uma fábulazinha boboca......................."
Mas por que raios eu meti na cabeça que era um filme assim tão leve é que eu ainda não sei...
o que importa é que assisti ao filme como quem, a cada fala, é apanhado de surpresa, óbvio. E a cada "hijo de puta", cada tiro, cada aparição do fauno... encolhia-me na cama. Arco reflexo.
O filme acaba de forma trágica, que tem também um quê de apaziguador. Lembrou-me D. Quixote (que eu nunca acabei de ler) e aquele velho questionamento da importância/possibilidade de se viver sem quaisquer ilusões. Porque, no final das contas, o real é aquilo em que acreditamos...
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