Desde que conheci esta mulher, em 2006, que a amo. E porque usar a palavra "amor"? Na maioria dos casos, tudo o que digo é feito com um exagero desmedido. Mas nesse caso, a palavra está mais do que bem aplicada.
Ontem fui ao concerto e queria escrever aqui sobre o quão maravilhoso é ver Amanda. As mil faces que ela revela a cada música, a cada minuto. Tenho a certeza de que eu e só eu sinto o que sinto por ela e, mesmo sabendo que qulaquer fã, diria o mesmo, de forma ordinária, sinto revolta e tento buscar outras maneiras de o dizer. Sinto-me até ofendida pela possibilidade de todas aquelas pessoas que se reuniram ontem na Picture House, em Edinburgo, sentirem o mesmo.
Agora pergunto-vos... o que é isso, se não amor?
Olhar para alguém e ver-se a si mesmo refletido... ou aquilo que gostaria mesmo muito de ser. Ver-se perdido em admiração cega. Ver-se a chorar com a dor e a rir-se com as subtilezas do sarcasmo... Amor sim! E digo mais... amor próprio. Amor por si próprio. Por mim.
Ela cantou várias músicas do álbum novo, algumas outras que eu não conheço e umas poucas dos Dresden Dolls. Oh, como ela sente a falta do Brian. Como EU sinto a falta do Brian... Que pena!
Enfim, o concerto foi indescritivelmente bom. Por isso, não vou descrever.